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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tolerância ZERO

A cena: Homem com vara de pesca na mão, linha na água, sentado em um píer. 
A pergunta: Você está pescando? 


- Não, estou dando banho na minhoca. 
- Não, estou caçando, não vê que estou com uma espingarda? 
- Não, eu amarrei meu relógio na ponta da linha e quero ver se ele agüenta mesmo 50 metros de profundidade.

A cena: A mesma.
A pergunta: Aqui dá peixe? 
- Não, dá tatu, quati, camundongo... Peixe costuma dar lá no mato... 
- Aí onde você está nunca deu, mas na água tem muitos. 
- Não, não dá. Por isso que é preciso pescar. 

A cena: Você fumando um cigarro. 
A pergunta: Ora, ora! Mas você fuma? 
- Não, eu gosto de bronzear os pulmões também. 
- Não, é que tenho ações da Philip Morris e assim valorizo meus produtos. 
- Não, eu coloco na boca e assopro. 

A cena: Sujeito no elevador de um prédio, no momento em que pára no subsolo-garagem.
A pergunta: Sobe? 
- Não, esse elevador anda de lado. 
- Não, ele só desce, para subir é preciso usar a escada. 
- Sim, mas só de meia em meia hora, você já comprou a passagem? 

A cena: Noiva entrando na igreja, escoltada pelas daminhas de honra.
A pergunta: É casamento? 
- Não, é festa junina. Isso é a encenação da quadrilha. 
- Não! Pela roupa dela você logo vê que é uma mãe de santo. 
- Não, é um desfile do Ronaldo Ésper. 

A cena: Sujeito no caixa do cinema.
A pergunta: Quer uma entrada? 
- Não, quero uma saída. 
- Não, quero só bater um papo com você. Como vai? Tudo bem? 
- Não, é que eu vi essa fila imensa e queria saber onde ia chegar. 

A cena: Cortejo levando um caixão no cemitério.
A pergunta: É enterro? 
- Não, é festa de Halloween. 
- Não, é uma prova da gincana maluca do Faustão. 
- Não, é o campeonato regional de enterradas. 

A cena: o sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta.
A pergunta: Vai pagar com cheque? 
- Não, vou pagar com dinheiro, é que anoto aqui meus gastos. 
- Não, vou pagar com títulos da dívida agrária. 
- Não, vou fazer um poema nesta folhinha. 

A cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico. 
A pergunta: Mesa para dois? 
- Não, vamos ficar de pé. 
- Não, para três! Não quer vir conosco? 
- Não, mesa para quatro, duas são prá colocar os pés. 

A cena: Cidadão levando cinco pacotes de batata palha de um supermercado. 
A pergunta: Você gosta de batata palha? 
- Não, eu me odeio e gosto de me contrariar. 
- Batata palha? Puxa! E eu achando que fosse mortadela! 
- Não, eu faço isso para dar uma força para o supermercado. 

A cena: Edifício pegando fogo, funcionários saindo correndo pela saída de emergência.
A pergunta: É incêndio? 
- Não, é maremoto. 
- Não, é uma pegadinha do Malandro. 
- Não, o edifício está sendo levemente flambado, mas com o calor está escorrendo.

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